quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Chovem profecias



Soltando uma gargalhada:
Maldita cegueira!
A ironia estava à espreita

De saltos, descendo asfaltos
o nevoeiro cobre todo o caminho,
graças a Deus desconhecido

onde está o Oráculo?
No vómito de todas as palavras
Lidas, silenciosas, comedidas

Se vale a pena
esta ponte de mediocrizado
elo ao mundo materializado?

E no verdete traiçoeiro
escorregou de traseiro
a jacto ladeira a baixo

A precisar de ser inspeccionado
Ela diz para o namorado:
vê lá se está inteiro!








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