quarta-feira, 15 de janeiro de 2020
Um labirinto sem plano
Como chegar
o valor fixo da alma que em parceria com o corpo
se asfixia
a sala de espelhos para a visita guiada
e as grandes figuras atravessando o véu
Mantém te vivo
Como chegar
as grandes figuras guiadas
próximas...assinaladas pelo silêncio
de um palco vazio para todos
Andaram a construir nos os nossos antepassados
para a edificação diária do espetáculo que acreditamos..ser a vida
depois há as formas instuídas de conversa e sombras
e ossos estacionados sem reserva
ou levantamento prévio
Como chegar...para chegar rimando ao cemitério
e o plano do labirinto dos simples?
Nem flores, nem coroas nem ornatos
queria pintar em aguarela em janeiro
mas é fodido
é a minha casa na aldeia..25 contos
para me invadir a chama da preocupação tardia de um homem
talvez arquitecto...fazedor de um vinho fabuloso
E depois já as fraquezas revividas em fantasmas de negrito
um hippie disfarçado de alma portuguesa
Prenez un place..porque aqui não impera frio
Como chegar
Sentir me um milionário cheio de tesão
Olá amor,tudo bem?
Beber uma copa de champagne na brisa invernal ou infernal
E atirar amendoins para a plateia da censura
explodem na língua..marca-se o início memoralista
a merda é que incomoda porque é brasileira e faz um excelente vinho
a vida da umas voltas..sem esperar..reside na base da fuga, do pensamento mítico
da auto ajuda de rectas descomunais
A minha sorte foi travar...senão não estava cá hoje
Como chegar..são treze da tarde
Há de chegar uma altura em que o voo é outro
Voamos..mas de outra maneira
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