Pelos
veios movediços te descalço
meu pé de aranhiço te encalço
um ré de corda e peito de fora
ardente arranhando a âncora
pega de arrasto toda a fúria
de tanto querer de ser vida
a linha que à boca se deixa
de haver água e ar e gente
tudo num gesto de mistura
de hélice abyssus bichos
levantando erguidos sonhos
de escravatura a sorte somos
de escravatura a sorte somos
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