Nuvens. Laranja.
Planos de rasgos atiçados ao longe
ninguém as desenha como estradas
Se elas fossem caminhos de gomos
e nós doces como ser sem caroço
E os prédios definhados
o gosto que contrasta e nos afasta
com orifícios respiratórios
que dão directamente
para a frente de outros
Tem qualquer coisa de acolhimento
tipo compartimento galinheiro
onde chegamos, nos arrumamos
e por lá ficamos. Sem gema no Ovo.
Como o cubo mágico
movendo, trocando
acertar as peças, homogéneo
Idêntico lado a lado
Perfazendo assim um quadrado.
Tudo, perfeitamente, encaixado.
Tudo, Laranja.
Pelo menos
do lado de fora.
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