quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Um Poema

Protege estes órfãos
um Poema
à escala de órgãos
de ordem pessoal
enteados adjudicados
passaram-se...segundos
dentro do quarto

Em meu entender
como assim dizer
o vinho da madeira
a desgraçada viúva
o último
pedaço de pão
nesta refeição

Basta-me olhar
racional e harmonia
por direito, se sofria
o comportamento
sem respeito
meus olhos ao vento

Como um machado
e descer a escada
perder-nos das coisas
ao de leve, lambido
magistrado prossiga
Já se faz justiça

Um caso patológico
de amor e ódio
sem estar de vigia
e não ocultar
do fundo, a poesia

Não o acredito!
borboleta de arrepio
o tempo da volta
se pega a moléstia
hesitasse na frase
e o que fica
é o mosto da birra

Daí o tal enigma
diferente cuidado
fugira-lhe da boca
escorrendo pela roupa
a resolução inabalável
Que bicho te mordeu?
Esse tal de poema
que em mim adormeceu


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