sábado, 11 de julho de 2015
deve estar escrito no céu
há um mago numa câmara escura
para cada um de nós
e nas tapeçarias do pensamento a estolidez
o carimbo do céu
tal janela ogival de granito
e há uma língua insofismável eremita
tudo emanações de um buda sentado
escorraçado do semiglobo
que temos dentro da cabeça
e se não fosse o apoio periférico da lua,
ou o rastilho que nos prende à terra gregário,
os nossos passos não seriam absolutos.
sapiente
a neve acabada de cair
e procurar o foco ao enigma
que nos conduz ao fim da linha
do labirinto terreno
que farás ao resto dos teus dias?
nuances imersas e sobranceiras
que temos rendosas horas de sobra
para o rastilho a distância desfocal
tudo gregário
à memória dos que estão por partir
Ao grande vazio do coração
a floresta ainda ainda virgem irascível
cavalar, cavalgar, fulminante
tudo réplicas espinhosas
homem-oceano que te afogas
em harmónio espírita
locus electro
enguias mergulhando na pele
do tecer da realidade preâmbulo
de morte natural o búzio é espiral
e que misterium
duplas perfeitas
descobrir o seu verdadeiro plano
na falsa linha do destino
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