O encomendar de uma missa pelo eterno descanso da alma...
a mão sapuda no encalço sagaz
o estugar do passo
ao manto negro da noite
a incómoda sombra da noite
ao intruso dia, tréguas
Ofegante o grito que se tolhia
para morrer sufocado o eco
e arquejante se erguer a morte
Oh saudade ansiosa do esgar aflitivo
ao olhar para trás tudo é fugitivo
a juventude despegando-se-me da pele
e a curva da espinha encostando-se
para a sesta longe do sol
ao longe tudo se desenvolve
ao volante o chauffeur é camaleão
ora avança o acalenta na beira do coração
Mas a morte tem passadas sonoras
o estremecer do triunfo horas sobre o fim
horas que nunca tiveram fim
no rebater interpretado do silêncio
já em todo o comprometimento
o tactear dos cabelos, o tocar do cotovelo
e ousadamente um beijo.
e no auge do seu transe
aperta-la contra o peito
Ainda..viril de vida.
porque a morte é egoísta
ceifa ainda virgem
e ás vezes
encandecendo-se no rubro dos lábios
o horror dos olhos deixados
assombrar-se
e encontrar-se ao espelho, antegozando-se
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