quarta-feira, 15 de julho de 2015
quando todos se deitam a sinfonia é mais triste
o quebrar das próprias asas
ao arear dos metais do pôr do sol submerso
pandemónio:
haveis de ressuscitar a cada passo.
pilhar e mandriar
temos diabólicos alimentícios
marafonas, o movimento dos planetas
trincheiras imaculadas
cadeiras giratórias inumanas
o pêndulo vagaroso
aparador de tempos efervescentes
...
tréguas:
da degradação espiritual
acalmia
pálido raio de esperança
o olhar ausente dos sonâmbulos
do fixar do espírito
ao tamborilar das sepulturas
a lira fluxos, ao convidar da melancolia
paredes descascadas de naufragar da alma
invocar a companhia de um regimento
nevoeiros sentinelas simbióticos
da santidade
a aura marcada pelo rasgar de cometas
O pêndulo parou. Obliquamente.
E a escova de dentes...
espaços de abandono
o pátio dos desgostos
lilases artificiais
pensamentos circulares
de volta
Retrato:
-só tu é que te mexeste
-só eu é que estou viva!
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