quinta-feira, 4 de junho de 2015
bacula sacra
temos grilos no peitoril delicodoces
cacimbando sussurros em aramaico
e um helénico pescoço homologado
por macias mãos enamoradas
temos pactuado com feromonas
que nos têm atraiçoado acabrunhado
e no esgar de um sorriso ofuscar
todas as coisas que não são abismo
porque para trás morre gente triste
e à nossa volta acessos melancólicos
de uma inebriante felicidade que não sente
toda a ventura expiatória que nos estreita
a uma única moratória num único peito
- Me telegrafar, podes?
de um ponto morto do altar
violeta, grossas lágrimas de proveta
e nos sujeitar em auroras de promessa
experiências sob o domínio do sonho
e beijos transfigurados versados no espírito
...todos os dias, um poema por vir
-Sempre detestei ver pássaros em gaiolas
e aqueles que apanho afogo-os
em tratos extremos de primeiros socorros
Mas talvez os grilos que cantam...
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