segunda-feira, 1 de junho de 2015
tormentas operativas
Com o arrastar de uma pandeireta
as oscilações de pax vobiscum
na fronte lento e sinuoso um odor
repassado da tristeza coalhado
peneirando
Facho, facho de luz e lambe cus
o espírito culto e subtil
de instantes sufocados e resignação
a mais vil das criaturas reanimada
por uma íntima porção de amor
e favor quem sabe a si mesmo
Serei paciente que mim a mim chegue.
Tête-à-tête o sol que nos acontece
que vidraças de certas derrubadas searas
o rugido ecolerizado devoto
de velhas curas gradeadas de retorno
E vir a lume uma vida de internato
pelas alterosas vagas do futuro
dançam-lhe zumbidos desamparados
e nunca o baile lhe soou tão perdido
...a sala rodou à volta
Tonta de momentos de fox-trote
e golpes de champanhe borbulhante
-sua luta perante o adversário
sem nunca sair do armário
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