sábado, 13 de junho de 2015
para que servem os títulos?
fosse um estranho ou um esquecido
e passar a barreira tornado de alegria
me encontrar ás portas de meados de ser
espécie de fardo de cair sobre a lua
respirando,atarantado citadino
arrebatando de vivalma o esquadro
o estorpor de olhos sobre a muralha
se deus me matar agora, tempo de soluços
e romances mundanos de emoção e susto
uma estrela pura, apostrofrou
assaz energético na distância
de um verso que parece absolutamente autista
capaz de no entanto levantar a intrusão
tagarelar o morto pose de algo enternecido
mistura de preâmbulo ocultado de luz
criatura interlocutora por seu turno
a mais bela criatura de saturno e única
árvores anfitriãs
calorosas circunstâncias nascentes
de fio a pavio sombras enrubescidas
grilhões de mil vidas
à mercê de ventos que suspiram a desocultação
combativa e derradeira astra impressão de afogar
todos os alfinetes que em nós nos vêm passar
de ângulo a paraíso
do carvão aceso balir
a transfiguração de tudo vir a ser
ânfora a carvão aceso de carnes consumidas
a poética dos olhos transmitida nos momentos tristes
talvez o céu-da-boca seja uma ave à beira do fim
a minha origem é carvão, para ardermos e combustão
de um mistério da impresença abismal paraíso pertence-me?
Adejam asas que não me servem mais
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