quarta-feira, 27 de março de 2013

Ama Lia


Uma  nota quando bate, sozinha é pouco
É sinal de que alguém, já abandonou o posto

E o destaque instala-se,como fogo posto
e na outra face, estão todos os outrosssss


se não me entendes eu explico, bem devagar e fluído
sou laboratório no infinito, teste melódico e impreciso

e preciso de universal, e de uma gota de sal
e de uma roupa que sirva e de uma voz que a vista


melódico frenético, do zero ao inferno
quantas vezes já sentiste que o chão não te resiste?

serás tu quem decide? és escolha ou improviso
se dás luta se resisto, sou teimosa só contigo

batemos certo como verso solto,
encaixamos um no outro, e sabe sempre a pouco

silêncio...do silêncio faço um grito
ela disse que o céu... hoje já foi recolhido

aqui faltam estrelas...na solidão das vedetas
adeus oh amargura, que é no palco que está a luta

e é na rua que ela se cruza, que é do povo que ele abusa
e do silêncio se alimenta, oh grito, fala mais alto que o medo!!




que tudo pare à nossa volta, que se misturem as notas
agora é que eu percebi, que a paz não está nas horas

nas vagas, nas mortas, nas rápidas, nas lentas
que é no entretanto, enquanto me foge o tempo

mãe terra, deixa me estar, eu fui plantada à beira mar
numa gaivota, rua deserta, numa encosta ou à janela


Um sonhá cantá num palco, Um estréla corrê na céu
e eu fui atrás do meu, como se sem ele nunca nasceu

amar ao verso, não tem regresso, vicio qué vitalício
corre na veia, é como teia, ele respira, nós é o ar

vai dar tempo pra crescer,entre um verso e um som disperso
vai ter espaço pra arrumar, vai ser bom é como amar


é agua morna de salgada, cada asa que na mágoa se deita
se hoje é fria, sem esperança, amanhã encanta porque romântica...semântica..mágica!!

Sem comentários:

Enviar um comentário