quarta-feira, 27 de março de 2013
Ultra-Leve
é legitimo perguntar, quando está de partida
ultra leve tao fragil, assim é uma vida
como este sonho no limbo, acima de mim um fado
como se fosse só mimo, em bebedeiras de abraço
e uma nuvem escura, cresce sem levedura
tontura de mistura, ja nada nos segura
a queda e o voo, e o vou em queda
tao depressa lá em cima,e à terra convida
ultra-leve material, como folha de papel
ultra som animal, na frequencia do mel
e não não digo, descobre tu sozinho
cinza na coisa, se queres coisa extinta
ninguem te vai roubar, o que nao tens pra dar
ninguem te vai querer, o que nao sabes ser
no delirio de um sopro, eu corro como louco
fecho o livro do ciso e abro o riso do ismo
a palavra é candeia,na farsa da aranha
vou ficar de centinela, ate mim ser certeza
nao me passem a perna, nao me façam de parva
nao acredito na fada, nem na bruxa da desgraça
doce ou travessura, no amor e na revolta
utopia a armadura, babilonia sem cura
e dura e dura....cinzenta
humanidade concreta, deserta
vai e volta num pé, tenho fé numa bola
tenho o campo vazio,solta e joga comigo
e e é tao suave e leve
e é tao doce e breve
é é tao alto o voo e é tao longe a queda
mas se assim nao fosse nao valia a pena
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