Acordar
papel vegetal e deixa te ficar
ardes, acho que vens de Marte
em teus olhos um mundo à parte
a divisão em momentos frénicos
que mundo de cão, não confunde
a subtil laranja que nós gomos
de uma franja que em nós cega
ao lume, deixa que ferva
coalhando depressa se arrefeça
ai a cabeça, pesa me na testa
acho que vou à terra, espera
e onde a voz conhece, o muro
e se fossemos um furo?
espreita, o mundo seguro
na palma da mão, agarro
um escudo de profundo
Amar
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