Tenho os dedos encardidos
de angústia de aproximação
e o esqueleto de pé ante-mão
aprendiz de novos sentidos
enlaçando os braços
não esmoreça radiosa
em qualquer fantasia
não se percam laços
fio de água clara
da fonte sem fastio
caindo o horizonte
a sede matando
dei um passo em frente
e deixei-me planar
-anda vamos viver
como gente
sem medo de amar
ainda custa a soletrar
com medo de amargar!
Sem comentários:
Enviar um comentário