A frescura da manhã, a vizinha chegando da feira
a caneca do leite, o orvalho, o homem ao trabalho
bucolias de vidas tranquilas, montes em sucalcos
crescem as vinhas da paz, os sonhos aos retalhos
na calma da faina a bordo dum tempo doce lento
crianças correndo ladeira abaixo, o sino da capela
na eira secando memórias de futuros tão próximos
que os anos adivinhavam, o regresso aos campos
e partem de longe homens cansados
desenraizados de uma cidade
em busca de liberdade
Sem comentários:
Enviar um comentário