e de tempos a tempos
ajoelhar e agradecer
há que o grão na palma moer
e um castelo de pedras ruir
aos ouvidos deixar surdir
as falas das gentes
os sopros dos sóis
as brigas dos bois
as sestas da sombra
na orbita da terra
que depressa há quem
se perca
na queda do aparente
da hora que fica
rente ao horizonte
como se fosse nossa
a estadia, a monte
de tudo ser um dia
terra bravia e silêncio
campos extensos de ninguém
de ser apenas filho da minha mãe
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