ao primeiro balanço
perdemo-lo
esse sopro que de tão breve
nem chega a ser nosso
que deixa escapar da garganta
um grito
que alguém deixou cair entre mãos
à coacção da corrente
olhando de vez em quando
a mulher que ajoelhada rezava
e do seu queixo longo
uma lagrima deixada
ao vento
na primeira manhã
a fuligem ainda do ventre
e na caixa do café
a nota para o amanhã
para crescer e ser: fé
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