cicatrizando
uma ostra do profundo oceano
um pássaro dentro do peito
que das costelas te liberta
batendo asa contra o muro
o tempo remédio de tudo
para os excessos do mundo
deles trazer de volta à mão
a palavra forte e monumental
espiral lírico comunhão
de ser parte de céu e terra
e do pão que nos alimenta
paleo belle époque
e do seu manto se abriram:
éclairs de apoteótica alma
Sem comentários:
Enviar um comentário