lendas de carne e osso
que constroem nações
onde pára a indiferença
condenados à liberdade
penhorados pelo tempo
de necessárias traições
ou travões ao caminho
de pensamos estar certo
palas impostoras o medo
tornando se fascista e só
aliena almas do coletivo
para do céu ao umbigo
no limbo ego vencido
no ponto final do nós
de cotovelos a joelhos
acordeão ao chão
brutal, direto, ligeiro
ao buraco do homem
a cova da não vida
da terra coberta a pá
na sua mão sempre
estará
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