Santas Noites
grudes de poentes
aterrando na desordem
pé de cabra
o vaso que cai
na parte de fora
da ponta d'um corno
já berram paredes
franzindo-se testas
cintila de perto
tudo velhas carcaças
sem tecto
Ó vós, tapadinhos
de rota veios vermelhos
batidos na minuta
no tempo de cautela
dos generais sem medo
a cerveja que entorna
da mesa escorre azulejo
quatro ventos peitorais
dóricos desejos
o tal livro de cristais
donde vieram os cacos
hoje sai
anda à roda
santas noites da fortuna
de totais aluados
estilhaços
que acordam abraçados
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