domingo, 15 de junho de 2014

 Santas Noites


grudes de poentes 
aterrando na desordem

 pé de cabra
o vaso que cai 
na parte de fora 
da ponta d'um corno
já berram paredes
franzindo-se testas
cintila de perto
tudo velhas carcaças
sem tecto
Ó vós, tapadinhos
de rota veios vermelhos
batidos na minuta
no tempo de cautela
dos generais sem medo
a cerveja que entorna
da mesa escorre azulejo
quatro ventos peitorais
dóricos desejos 
o tal livro de cristais
donde vieram os cacos
hoje sai
anda à roda
santas noites da fortuna
de totais aluados
estilhaços 
que acordam abraçados


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