pixel de um puzzle de dentro
retrato de um acto cadente
amorfia em pedaço de gente
pincel de um génio doente
colocado debaixo do tapete
o ventre do soco do medo
e é já tempo de um enredo
na definição de um segredo
que quer sair do carrossel
pigmento que te deixas
perdido nas deixas do vazio
do momento te levanto
e é já tempo e é já tempo
de te remexeres por intento
e o livre arbítrio volveres
a ti mesmo
agitando tudo junto
e da cinza feia sopa
viveres
anda à roda nada anda
puxa a corda que te atrasa
anda arranca anda zanga
e afoga nessa mágoa
a primitiva essência
da sequência que condena
a tudo transforma
e tu tudo sem forma
que renova sem escolha
ou tu mesmo
negando tudo que sabes
e da cinza feia sopa
acordares
acordares
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