a carruagem deslizando nocturna
zigue zague e zombies de fraque
tanques de combate em magia
e coelhos saindo à ultima hora
batendo de frente papel de cenário
que ao rio se entregam horas de vidro
do outro lado o oráculo de Deus
onde rosas ao manto acostam
meus olhos que levem
meus olhos que levem
a carruagem deslizando nocturna
a morte maçuda a trote
e amendoeiras desabrochando
chibatas e pistolas em ácido
na febre a lebre de batina
a língua pastosa fendida
criaturas das entranhas
entrando e saindo pelas traseiras
meus olhos que levem
meus olhos que levem
a carruagem deslizando nocturna
mistificação de dor física
trevas reais ao longo da pista
tépido céu de lunetas à tona
cidade pecadora extensa
na linha divisa persianas
de crença paladar sentença
entrando e saindo depressa
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