que eu quero refinar te, ó tu que existes
fora de leis destes tristes mortais
caso de seres tão à parte
que eu quero e que batas descortinado
nesse descompasso severo
elefante sagrado do meu terraço
quero ir mais alto, gritando do telhado
passageiro clandestino rasgo
da raiz apenas um trago amargo
quero a teimosia de criança mimada
piloto automático e travão
avariado tudo em caso de aflição
ó tu que dizes que és tu
que directrizes pus para que batimento
fosse do tamanho do oceano
devassidão de vontade dilacerada
aquieta-te aí um pouco
enquanto o voo se alinha
ao horizonte
Sem comentários:
Enviar um comentário