Sim, digo-te
hoje
mais que
teme-lo, gosto de senti-lo.
Gosto de
vivê-lo.
Gosto de
dizê-lo.
Gosto de
dizer que te amo.
Cada dia um
novo amo-te.
Novas
entoações, novas intenções, novas interpelações.
O sentimento
igual.
Tal e qual,
sem tirar nem pôr.
Aliás, pôr.
Muito mais
amor.
Cada dia um
novo ano.
Partilhas,
sentimentos, vivências,
que davam
para encher 365 dias.
Davam para
encher 365 pilhas, de livros
com
descrições de sensações,
fantasias e
confidências.
E
indecências sintáticas que na prática,
não são mais
do que o expressar desse NÓS que é maior do que nós.
O expressar
desse AMO-TE que é maior do que um simples Amo-te.
Gosta-se das
coisas, adora-se os deuses, ama-se as pessoas.
Então este
AMO-TE que é maior do que um simples Amo-te,
É maior do
que um simples Amo-te, porque
NÓS
somos mais
que pessoas, mais do que deuses, e gostamos muito das pequenas coisas que fazem
de cada um de nós, NÓS.
Há dias em
que temo dizer que te amo.
Com medo que
com outra entoação, com uma outra intenção, ou numa outra interpelação, esse
AMO-TE
não soe
maior do que um simples Amo-te.
Mas sim,
digo-te hoje.
Mais que
teme-lo, gosto de senti-lo.
Gosto de
vivê-lo.
Gosto de
dizê-lo.
Gosto de
dizer que te amo.
Cada dia um
novo AMO-TE.
Cada dia um
novo NÓS.
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