quinta-feira, 2 de abril de 2015
Fanatismo
tenho um vaso para a tua flor de mágoa
ando a ver se o rego com carisma sem tecto
ai se o mar fosse língua, o teu sal curaria
todo o mal que me afoga ao longe da vista
e depois para depois tu serias semi mente
numa caixa virtual teclada e universal
dar-te-ia um invólucro uma coluna e um rosto
para habitares do lado oposto do mais comum
do mortal.
ai se esse amor fosse uma só raiz
e por esse céu se levassem infernos
tu disseste que me buscarias até ao fim
mas enfim...dantes, as flores duravam dias
e nem precisavam de borrifos de lembrança
ou carícias nutritivas...eram promessas-vivas
ouvi o teu suspiro ao longe
por entre os cacos de um tempo partido
andam as pétalas ao sol de inverno secando
e os aromas se misturando de artificiais outras
e que posso? tenho um vaso e uma ideia
mas nunca fui grande jardineira
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