segunda-feira, 18 de maio de 2015
a um possível A deus
Cuidado com as aparências apertadas
Dobrar-se num quadro dobrado
a mais leve bagagem de lado a lado
e certamente o caminho mais vasto
A passagem livre para o paraíso
a multidão alegre num quarto de tarte
porque para ir para o céu é necessário
um sobretudo de escravos de instantes
O molde de asnos a conselhos de supremos
Medrosos medronhos meus lindos cravos!
Depressa soberbas palavras de admiração
a praça onde morreram nossos tios
Será sempre a nossa quente cama
onde nos apetece a rama inteira
essa espiga que guardamos memória
primeiro dia solto de apanha.
pinga e saias no ar...nós mesmos
a jogar ao apanhar
E os costumes elegantes dos colégios
onde o chapéu se disfarça de chifre
Toda a planície é nosso breu
e na distancia nos achamos inchadas
no centro das pernas que correm mais
que a própria alma
Meu Deus, a minha terra é ainda virgem
desta multidão que a apalpa com sedução
eis como os homens vão para o inferno!
Repito,eis como os homens vão para
um inferno qualquer explicito
e aí...de que serve o aviso?
Verso nosso que no céu está is descrito
a longa marcha dos aflitos
ainda tão maior que os homens
é o semelhante a deus
e toda a sagrada escritura
que nos faz sentir a falta no Adeus
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário