segunda-feira, 25 de maio de 2015

seguro morreu de...


A estremeção de quem subitamente é chocado
do ninho de terra e argila púrpura orlado
agitando as ramas dos traços de injúria e lascas
aramados depois de sombras no instante primeiro
E as pálpebras se ungindo da grande fornalha do íntimo
que resta no deserto uma carcaça ardente
talvez temos areias diferentes
Dão raças inteiras de acasos
o prenúncio ergo e ecos
em matéria de humano arbitrário
dentro do obituário a igualdade da alma
Ah mas a consciência é imunda
das alturas in alcançável mundus
E ás vezes é preciso invocar
uma procura que nunca se resiste
nessa arte algo irreparável em tudo isto
um cataclismo sem modelagem possível
de todo o mundo antigo ser matemático
e nós hábitos em preguiça de contagem.
Ponto. Já disse ponto porra.
Que me desinteressa a ideia do mundo
de mata esfola sem martelo
de pedir esmola sem alfabeto
de além cima sem inferno.
Ai porra que porra de intelecto.
tanto averso mais menos comprimido
ter tanto de anarquia como de presídio.
E o império sobre pedra dorme
a subtrair a parede que não cede
aquela cerca que nos impede
no íntimo nocturno do dia sem nós próprios.
Esta sociedade condição. Fertilização phatos
encruzilhado e perturbação de paz.
seguros de termos raíz.
Aí sim. Ascetas de pequenos números
que dão teoria à terra.
Aos que convidam à sorte, sou temperamento forte.


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