quarta-feira, 15 de maio de 2013

Ao malho


Que o meu rap é acessível, credível intelecto
Diz que digo o correto, ou banal direto digo
Que o meu nome é um projeto, quero teto musical
Tranco porta ao avesso, porca vida desgoverno

Minha vida do começo, do início sempre sigo
Já te digo como existo, ao abismo ou absinto
Ou ta visto qué  só  isso, oh pra isto Evaristo
Tens lá disso d´ objetivo,  qué disso qu´ Ê preciso


E prometo te o céu,  e prometo que eu
Indecente babilónia, bota água de colónia
Se é de lixo que tu vives, leva d isco a minha letra
Pro inferno a caneta, enviesando a cabeça

Geração de patetas, esquizofrenia  de encostados
Contagiante pedra de pomes, anti calos de trabalho
Todos pró caralho, a mim não me alisam o carácter
Voláteis de valores e depois só louvores e amores

E comem com os dedos, papas de farelos verdes
todos colhidos antes do tempo, tão fodidos amigos
mas é disso que a gente engorda, bota mais banha
não passam de lenha nessa fogueira de lume brando

noutro tempo, mais ameno..
é preciso é enterro!
noutro dia com mais vida..
é preciso tudo ao malho!

que o meu rap é repetido, mais do mesmo ora isto
o que faço senão vejo, outro cenário lá por baixo
mexam esses cús quadrados, deixem de ser otários!
a terra é vossa e está a ser engolida pela gorda

mete raiva, mete nojo, esta geração sem rosto
falem alto, vão pra rua, reclamem o que é vosso
bota fogo, mete bomba, rasga o fato e o contrato
escravatura tem limite, da goela sai dinamite!!!
...






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